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22 de novembro de 2010

E então, tem algum equipamento eletrônico velhinho em casa e não sabe o que fazer?!

 Agende a entrega do seu lixo eletrônico por meio do Help Desk, pelos telefones (11) 3091-6454, 3091-6455 ou 3091-6456. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 18h00 ou pelo e-mail consulta@usp.br.



Visitamos um galpão da USP onde todo o material descartado ganha novos usos, evitando que contaminem o meio ambiente
Computadores, câmeras, máquinas fotográficas, notebooks, equipamentos que perderam a utilidade para seus donos. No galpão, na USP, a Universidade de São Paulo, esse material que poderia virar lixo eletrônico ganha novos usos, evitando que metais pesados e mesmo metais preciosos sejam jogados em aterros sanitários, contaminando o meio-ambiente.
No início do projeto, a previsão era receber entre 500 e 1000 equipamentos por mês. Mas os resultados deste primeiro ano surpreenderam... Quem não tem um eletrônico velho, encostado em algum lugar ou esquecido em alguma gaveta?
"Nós esperávamos coletar por volta de 500 computadores ao mês, que daria por volta de 5 toneladas em média e nós estamos chegando por volta de 10 toneladas por mês", conta a profª. Tereza Cristina, coordenadora do Cedir.
Na primeira fase do projeto, essa estação só recebia o lixo eletrônico gerado pela própria USP. Agora, todo mundo pode usar o serviço. Quem quiser entregar seus equipamentos usados para reciclagem precisar agendar um horário. Uma vez aqui, o material passa por uma triagem para avaliação. É nesta fase que é dado o veredito final: vira sucata ou não?! Se não houver mais salvação, o equipamento é inteirinho desmontado, separado por tipo de material e, por fim, encaminhado para a reciclagem.
Os computadores mais velhinhos, com processadores abaixo dos Pentium 4, por exemplo, viram sucata na hora. Já os mais "novos", passam por uma rápida manutenção, ganham softwares atualizados e depois são emprestados para projetos sociais por um período de aproximadamente dois anos.
"Vamos supor que eles [os computadores] tenham dois ou três anos de vida. Depois disso, se jogar as máquinas no lixão ainda teremos problemas de contaminação do meio ambiente. Então, a ideia é fazer os usuários devolverem e se a gente tiver outro computador bom, a gente faz uma troca", explica Tereza.
Alguns equipamentos são muito velhos, tão velhos que, em vez de serem reciclados, viram peça de museu. Por enquanto, eles estão aqui, separadinhos, à espera do museu de informática sair do papel.
"É uma iniciativa da diretoria da escola Politécnica, montar um museu que possa trazer um pouco da história da computação e da telefonia", finaliza.

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